terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
compostagem dos 60% de Resid Alimentar
![]() |
casa de jardim aquecida por compostagem orgânica!* |

60% de todo o lixo de cada casa e de cada um dos contentores pode ser convertido em fertilizante pela compostagem domestica ou local (de materiais orgânicos )
(orgânicos são na sua maioria compostos por H2O)
(conclusões de um estudo de 2009 encomendado pela união europeia)
revela que a maior parte do lixo é de facto de origem alimentar
· The food and meat industries are responsible for a large fraction of the overall
generated industrial waste. It contains a large fraction of sludgy bio-waste. Food
industry and meat industry are two different sectors that deserve a specific approach,
both on statistics and op policy development.
The expected development of the generation and the treatment of industrial bio-waste will
depend upon the evolution of the different industrial sectors, and the development of the
legal provisions on end-of-waste criteria because of the large application of bio-waste as
a secondary raw material for fertilisers, or the use in animal feed or petfood. Traditional
recycling is focussing on the oleochemicals industry and on composting.
http://ec.europa.eu/environment/waste/compost/pdf/ia_biowaste%20-%20ANNEX%20D%20-%20industrial%20biowaste.pdf
*casa aquecida a lixo orgânico, a bio digestão gera calor!
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI125098-16381,00-CASA+NO+JARDIM+E+AQUECIDA+COM+LIXO+ORGANICO.html
solução:?
compostagem, minhocas (vermi-compostagem) galinhas, animais... e culturas...
de cogumelos... e plantas
micosun.blogspot.com
http://www.micosun.blogspot.com/2011/02/acelerar-compostagem.html
compostadores rotativos smi industriais
(para melhorar a oxigenação e compostar inclusive carne e produtos + difíceis)
http://www.joraform.com/jorakompost125_270.html
http://joraform.com/Filer/productleaflet_jk125,270,400_eng.pdf
compostadores industriais
http://www.joraform.com/jorakompostjk5100.html
compostagem domestica
http://naturlink.sapo.pt/Lazer/Bricolage-Ambiental/content/Compostagem-no-Jardim?bl=1
ecominhocas.pt
sábado, 1 de outubro de 2011
residuos nucleares!
os resíduos tóxicos e os variados perigos da energia nuclear são tais que a suíça onde existe o CERN o maior centro de pesquisa nuclear do mundo e a Alemanha já declararam o abandono da energia nuclear (seguiram-se a Itália e a Bélgica)
"O governo (suiço) prevê que... abandono da energia nuclear favorecerá negócios que envolvam tecnologias limpas, impulsionará a criação de empregos e ajudará a Suíça a lidar com o esperado aumento do preço da eletricidade na Europa."http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/parlamento-suico-aprova-abandono-gradual-da-energia-nuclear-2
os depósitos estão a ficar cheios não se sabe onde colocar mais e muitos já foram parar aos nossos mares:
Greenpeace observa o navio a despejar resíduos nucleares no mar...
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Os depósitos estão a ficar cheios não se sabe onde colocar mais! e muitos já foram parar aos nossos mares! |
http://www.greenpeace.org/portugal/pt/Multimedia/imagens/greenpeace-documenta-o-navio-r/Greenpeace observa o navio a despejar resíduos nucleares no mar
www.greenpeace.org
máfia transforma mediterrâneo em deposito de lixo tóxico
http://pt.kioskea.net/news/12013-mafia-transforma-mediterraneo-em-deposito-de-lixo-toxico
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foto from green peace |
uma vez vi um mapa dos locais onde encontraram barcos e outros depósitos radioactivos perigosos afundados no mundo e fiquei escandalizado... especialmente sobre a imensa quantidade que existe mesmo a nossa volta! espalhado dispersamente por todo o lado! acho k n havia nesse mapa mar ou oceano onde n existissem varias dezenas ou mesmo centenas de, navios inteiros carregados ou contentores bidões etc...
muitos também tem ido parar a países desfavorecidos como a somalia...
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Lixo Extraordinario Documentário
Extraodinario!
o lixo que vira arte!
fantastica obra de Vick Moniz!
fantastica obra de Vick Moniz!
e a realidade das maiores industrias da reciclagem
e a importância do catador…
dados… etc… obrigatorio para quem esta a pensar desenvolver um trabalho ou progecto na área da reciclagem!
Lixo Extraordinario Documentário sábado, 23 de julho de 2011
Fundo para a reciclagem
etorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1354
http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1354
terça-feira, 7 de junho de 2011
vídeos sobre a reciclagem e a importância da reciclagem
matéria orgânica é cerca de 65% e não apenas
35% a matéria orgânica do lixo!
faça compostagem domestica e tenha adubo para autocultivo
poupe e ainda seja mais saudável e amigo do ambiente
35% a matéria orgânica do lixo!
faça compostagem domestica e tenha adubo para autocultivo
poupe e ainda seja mais saudável e amigo do ambiente
Mais vídeos sobre a reciclagem e a importância da reciclagem
http://www.youtube.com/watch?v=DMh-Frodbts&feature=related
domingo, 5 de junho de 2011
65% do nosso lixo é orgânico!
Primeiras conclusões:
65% do nosso lixo é composto orgânico!
desses 65% o de composto orgânico o maior constituinte é agua e o restante são fibras, hidratos de carbono, nitratos, minerais como o cálcio e outros nutrientes… (adubo fertilizante completo)!
65% do nosso lixo é composto orgânico!
desses 65% o de composto orgânico o maior constituinte é agua e o restante são fibras, hidratos de carbono, nitratos, minerais como o cálcio e outros nutrientes… (adubo fertilizante completo)!
os restantes 35% são quase totalmente recicláveis…
sendo uma importante fonte de rendimento económico e de matéria prima secundaria, vidro, plástico, e cartão… etc…
mais valorizado quanto maior for a sua diferenciação…
mais valorizado quanto maior for a sua diferenciação…
o mais valorizado é talvez o alumínio, o vidro branco, e o papel de escritório!
(dinheiro)
A recolha selectiva porta a porta aumenta em mais de 200% a eficiência de recolha bem como o volume de matéria-prima.
(mais dinheiro)
Élio Figueiredo
(dinheiro)
A recolha selectiva porta a porta aumenta em mais de 200% a eficiência de recolha bem como o volume de matéria-prima.
(mais dinheiro)
Élio Figueiredo
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Recic
outros artigos:
reciclagem em africa
é uma necessidade,
chinelos de peneu reciclado:
http://vidasustentavel.perus.com/reciclagem/424
reciclagem de telemoveis... e outros electronicos.
e reciclagem na Índia
Élio Figueiredo
Vou investir em Reciclagem na África!
e estou a pensar no Brasil e Índia!
e estou a pensar no Brasil e Índia!
Vejam este fantástico helicóptero de materiais reciclados!

scienceofthetime.com/br/cool/top_10_os_mais_descolados_de_2008_os_verdadeiros_mestres_do_berco_para_o_be/

scienceofthetime.com/br/cool/top_10_os_mais_descolados_de_2008_os_verdadeiros_mestres_do_berco_para_o_be/
outros artigos:
reciclagem em africa
é uma necessidade,
chinelos de peneu reciclado:
http://vidasustentavel.perus.com/reciclagem/424
Reciclagem vira sustento na capital de Moçambique
Pedro Figueiredo, da Agência Lusa
http://noticias.uol.com.br/ultnot/lusa/2009/01/31/ult611u80538.jhtm
a seguir:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/lusa/2009/01/31/ult611u80538.jhtm
a seguir:
e reciclagem na Índia
Élio Figueiredo
quinta-feira, 21 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
Reciclagem vira moda!
Varias empresas apostam na reciclagem e na valorização dos seus resíduos!
algumas reutilizam varias vezes a mesma embalagem, e todos tentam reduzir o gasto de materiais especialmente no embalamento…
Áreas pró futuro
A reciclagem, as energias, alternativas, as florestas, a vida e o bem estar, bem como antiguidades, e especialmente os antigos conhecimentos e a educação são das melhores áreas para apostar, com mais futuro e mais rentáveis que existem.
A reciclagem, as energias, alternativas, as florestas, a vida e o bem estar, bem como antiguidades, e especialmente os antigos conhecimentos e a educação são das melhores áreas para apostar, com mais futuro e mais rentáveis que existem.
segunda-feira, 28 de março de 2011
valorizar os nossos resíduos
valorizar os nossos resíduos…
De acordo com o site da Quercus a recolha selectiva porta a porta em Lisboa aumentou a em mais de 200% a eficiência de recolha bem como o volume de matéria-prima secundária para a industria reduzindo as grandes emissões de carbono, os grandes consumos energéticos etc… e o lixo que é um grande problema!
E os mais de 65% de matéria orgânica que deitamos fora e que deveríamos devolver a terra… para que ela seja fértil!?
os metais que contaminam os nossos solos… e as nossas águas…
são as matérias primas o dinheiro que deitamos fora…
Comunicado da Quercus
http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.as?articleID=2619&categoryID=567
De acordo com o site da Quercus a recolha selectiva porta a porta em Lisboa aumentou a em mais de 200% a eficiência de recolha bem como o volume de matéria-prima secundária para a industria reduzindo as grandes emissões de carbono, os grandes consumos energéticos etc… e o lixo que é um grande problema!
E os mais de 65% de matéria orgânica que deitamos fora e que deveríamos devolver a terra… para que ela seja fértil!?
os metais que contaminam os nossos solos… e as nossas águas…
são as matérias primas o dinheiro que deitamos fora…
Comunicado da Quercus
http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.as?articleID=2619&categoryID=567
Lixo ganha importância econômica como fonte de matéria-prima secundária
O elemento químico índio, indispensável para a fabricação de telas planas e touch screens, é raro na natureza. Especialistas calculam que as reservas do elemento suprirão as necessidades de consumo por apenas mais seis a dez anos.
Também o petróleo, importante para o fornecimento de energia e base da indústria do plástico, deverá se esgotar nas próximas seis ou sete décadas. Outro recurso natural, o cobre, essencial para a fabricação de aparelhos eletrônicos, por exemplo, deverá também se extinguir nos próximos 30 anos.
"Precisamos entender que os recursos naturais são esgotáveis", lembra Jörg Lacher, da Confederação Alemã de Matérias-Primas Secundárias e Eliminação de Resíduos. Essa realidade de recursos esgotáveis é perceptível no aumento dos preços das matérias-primas, cuja demanda cresce em função do desenvolvimento econômico de países emergentes, como a China e a Índia, por exemplo.
Neste contexto, o reaproveitamento da matéria-prima torna-se uma tarefa cada vez mais interessante. "Quando queimamos levianamente matérias-primas, principalmente onde elas ainda poderiam ser usadas, ou seja, recicladas, estamos sendo imediatistas, sem conduzirmos uma economia sustentável", diz Lacher.

No caso da Alemanha, país pobre em recursos naturais e grande exportador mundial de produtos industrializados, o reaproveitamento é imprescindível. Diante da oferta de recursos naturais cada vez mais escassa, fica claro não só para a Alemanha, mas para o mundo todo, que o lixo será o recurso mais importante no futuro.
Nas residências alemãs, a separação do lixo é feita cuidadosamente já há algumas décadas. Inicialmente ridicularizados, os contêineres de cores azul, amarelo, preto e verde ganharam espaço na Europa e no resto do mundo. O jornal velho, por exemplo, pode se transformar em papel novo; o lixo orgânico gera gás. Os detritos eletrônicos transformam-se em tesouros.
A empresa Remondis é uma das gigantes na gestão de resíduos. Sediada na cidade de Lünen, no oeste alemão, ela dispõe de instalações voltadas para a separação do lixo e localização de matérias-primas de valor.
Michael Schneider, assessor de imprensa da Remondis, diz que o lixo eletrônico é uma verdadeira mina de materiais. Aparelhos eletrônicos, computadores e teclados são feitos de diferentes materiais, conectados uns aos outros, como plástico, metal e metais preciosos.
"Esses materiais são triturados até que os componentes se desagregam uns dos outros. No fim desse processo, é possível ver como cada matéria-prima secundária, como o cobre, metais ferrosos e não-ferrosos, é borrifada sobre uma bandeja coletora, para depois seguir direto para a fusão na indústria do aço", descreve Schneider.

A Remondis é o maior centro de reciclagem industrial na Europa, segundo Michael Schneider. A empresa recolhe, por exemplo, metal ferroso, cobiçado pela indústria do aço, um material que pode ser 100% reaproveitado como metal puro.
Segundo Schneider, "fazemos de tudo para reaproveitar o lixo eletrônico. Isso faz sentido do ponto de vista ambiental, pois temos as instalações mais modernas da Europa para tal". Além disso, diz ele, reciclar traz também vantagens às nações emergentes, já que, não fosse o reaproveitamento, boa parte desse lixo eletrônico poderia acabar sendo enviado ilegalmente a outros países.
A demanda global por metais especiais e raros irá triplicar até o ano de 2030, segundo especialistas. A justificativa está no aumento do uso de metais como lítio, índio, tântalo, germânio – utilizados na produção de módulos fotovoltaicos, baterias de carros elétricos, cabos de fibras óticas e outras tecnologias de ponta.
Da biomassa à preparação do gesso
Na sede da Remondis em Lünen, diferentes processos de reciclagem são realizados em vários grandes armazéns: além daquela do lixo eletrônico, o gesso obtido da dessulfurização de gases em usinas elétricas é preparado para ser reutilizado na indústria de material de construção.
A Remondis possui também uma usina de biomasa, na qual resíduos de madeira são reciclados. "É energia suficiente para abastecer a cidade de Lünen e a nossa própria fábrica. E também somos neutros em emissões de CO2 e auto-suficientes em energia", comemora Schneider.
Quando há crescimento econômico, diz ele, a mesma tendência é observada na empresa: quando o consumo aumenta, a quantidade de lixo também cresce. Ou seja, a reciclagem acaba sendo uma espécie de indicador primário da conjuntura. Este ano, isso foi bastante visível, observa Schneider.
Grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo, por exemplo, acabam estimulando o setor da reciclagem: "Quando vão começar eventos esportivos de grande alcance, as pessoas tendem a trocar a antiga televisão por uma nova, e isso, para nós, significa reciclagem de lixo eletrônico, significa que teremos um volume maior de telas antigas a serem recicladas", fala Schneider.

O setor de reciclagem está diante de anos de franca expansão, pois o reaproveitamento do lixo se transforma cada vez mais em um mercado milionário. A enorme demanda dos países emergentes da Ásia e da América Latina por matéria-prima não pode ser suprida somente pelos recursos naturais. Por isso, a matéria-prima secundária é a chave para o futuro.
Os celulares, por exemplo, são uma fonte praticamente inesgotável: "Cada celular tem aproximadamente 23 miligramas de ouro, em média. No mundo inteiro, cerca de 1,3 bilhão de celulares são produzidos por ano. Desses, apenas 10% são, de fato, reciclados. Isso quer dizer que a humanidade joga, a cada ano, cerca de 20 a 22 toneladas de ouro no lixo", ressalta Schneider.
Hoje, políticos e representantes da indústria de gestão de resíduos discutem quem deverá comercializar o lixo no futuro. Até agora, na Alemanha, essa tarefa tem sido assumida pelos municípios e por empresas privadas.
A discussão em torno de um reaproveitamento de resíduos coordenado pelos municípios (e não pela iniciativa privada) é vista por Schneider como uma tentativa de tornar ideológico um debate desnecessário, pois, segundo ele, a cooperação entre instâncias pública e privada neste sentido tem funcionado, até agora, perfeitamente.
"Ao observarmos a divisão de competências na gestão de resíduos na Alemanha, percebemos que 93% do volume de negócios do setor está nas mãos da iniciativa privada, que separa, armazena, recicla e recoloca em circulação aquilo que um dia foi lixo", conclui Schneider.
No momento, o governo alemão trabalha no aperfeiçoamento de uma legislação que regulamenta a gestão de resíduos, pois é de interesse da Comissão Europeia que o setor funcione de acordo com a economia de mercado.
Autora: Monika Lohmüller (np)
Revisão: Soraia Vilela
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5942514,00.html
– Formação de Professores sobre RSU
"– Formação de Professores sobre RSU
A longo dos últimos dez anos o CIR tem, anualmente, levado a cabo 3 a 4 acções de formação para professores, tendo abrangido um universo de cerca de novecentos professores.
Estas acções estão creditadas no Programa de Formação Contínua de Professores (FOCO) e o CIR celebrou protocolos com alguns Centros de Formação de Professores no sentido de promover um programa anual de acções.
Trata-se de cursos inicialmente com 15 ou 25 horas que incluem visitas a unidades de reciclagem de resíduos, para além de fornecerem ferramentas para os professores desenvolverem trabalhos práticos com os seus alunos."
http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultCategoryViewOne.asp?categoryId=641
A longo dos últimos dez anos o CIR tem, anualmente, levado a cabo 3 a 4 acções de formação para professores, tendo abrangido um universo de cerca de novecentos professores.
Estas acções estão creditadas no Programa de Formação Contínua de Professores (FOCO) e o CIR celebrou protocolos com alguns Centros de Formação de Professores no sentido de promover um programa anual de acções.
Trata-se de cursos inicialmente com 15 ou 25 horas que incluem visitas a unidades de reciclagem de resíduos, para além de fornecerem ferramentas para os professores desenvolverem trabalhos práticos com os seus alunos."
http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultCategoryViewOne.asp?categoryId=641
RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Selene de Oliveira
Engenheira Agrícola - Doutora em Agronomia
Especializada em Solos e Meio Ambiente
E-mail: selene2002br@yahoo.com.br
Reciclagem consiste no aproveitamento de materiais inorgânicos contidos nos RSU; com
a reciclagem pode-se reduzir o consumo de energia; gerar menos poluição ambiental e visual;
diminuir a extração de recursos naturais não renováveis; reduzir (em até 20%) o volume de
rejeitos a serem destinados aos aterros sanitários ou/e lixões, aumentando a vida útil dos aterros;
e ainda contribuir para a limpeza urbana e saúde pública. Para se fazer uma melhor seleção dos
materiais recicláveis, o ideal, é a coleta seletiva, onde o material é separado na fonte geradora.
As formas de reciclagem podem ser:
diferente de sua função original. Exemplo: reutilização de embalagens de plástico filme
(sacolas plásticas).
Primária: o produto, após o uso, retorna ao ciclo para ser utilizado de uma forma secundária,limpeza de impurezas. O custo do beneficiamento pode ser elevado dependendo do tipo de
material. Existem perdas de massa nos materiais. Exemplo: reciclagem de vidro e do plástico
rígido.
Secundária: o produto retorna ao ciclo após uma operação de beneficiamento que consiste naprocessos químicos e biológicos. As perdas de massa e o custo de reprocessamento dos
materiais são elevados. Em função da complexidade das operações, a reciclagem terciária é
considerada uma forma de tratamento. Exemplo: compostagem.
Os materiais inorgânicos que mais são reaproveitáveis, no Brasil, na coleta seletiva são:
papel/papelão, plásticos, vidros e metais (ferrosos e não ferrosos).
Terciária: o produto retorna ao ciclo após passar por operações físicas (térmicas) e porPerfil de alguns materiais recicláveis
(CEMPRE, 2008):PAPEL ONDULADO (papel corrugado):
São embalagens que têm uma camada intermediária de papel entre suas partes
exteriores, disposta em ondulações, na forma de uma sanfona; normalmente chamado de
papelão.
Do volume total de papel ondulado consumido no mercado interno, 73% é
reciclado.
No estado de São Paulo, o preço do material está entre R$190,00 e 310,00 a
tonelada de papel ondulado prensado e limpo, (Ago/08).
Uma tonelada de apara pode evitar o corte de 10 a 12 árvores provenientes de
plantações comerciais reflorestadas. A fabricação de papel com o uso de aparas gasta 10
a 50 vezes menos água que no processo tradicional que usa celulose virgem, além de
reduzir o consumo de energia pela metade.
PAPEL DE ESCRITÓRIO:
2
São papéis de carta, blocos, copiadoras, impressoras, revistas e folhetos. Os
papéis para fins sanitários (toalhas e higiênicos) e também papéis vegetais, carbono,
plastificados e metálicos não são encaminhados para reciclagem.
Do volume total de papel consumido no mercado interno, 38% é reciclado.
No estado de São Paulo, o preço do material está entre R$180,00 e 530,00 a
tonelada de papel prensado e limpo, (Ago/08).
As aplicações para o papel/papelão reciclado são as mais variadas:
Caixa de papelão, sacolas, embalagens de ovos, bandeja para frutas, papel
higiênico, cadernos e livros, material de escritório, envelopes, papel para impressão,
entre outros.
PLÁSTICOS
- Código internacional da reciclagem :(1)
PET = polietileno tereftalato;(2)
PEAD = polietileno de alta densidade;(3)
PVC = policloreto de vinila;(4)
PEBD = polietileno de baixa densidade;(5)
PP = polipropileno;(6)
PS = poliestireno;(7)
PLÁSTICO FILME (PEBD = polietileno de baixa densidade):
É uma película plástica usada na fabricação de sacolas plásticas, sacos de lixo,
embalagens de leite, lonas agrícolas, etc.
Do volume total de plástico consumido no mercado interno, 29% é reciclado.
No estado de São Paulo, o preço do material está entre R$450,00 e 950,00 a
tonelada de plástico prensado e limpo, (Ago/08).
PLÁSTICOS RÍGIDOS:
São vários tipos de plásticos rígidos: PEAD - consumido por fabricantes de
engradados de bebidas, baldes, tambores, autopeças e outros produtos; PVC - comum
em tubos e conexões, garrafas para água mineral e detergente líquidos; PP - que
compõe embalagens de massas e biscoitos, potes de alimentos, seringas descartáveis,
utensílios domésticos, etc. PS - utilizado na fabricação de eletrodomésticos e copos
descartáveis.
Do volume total de plástico consumido no mercado interno, 29% é reciclado.
No estado de São Paulo, o preço do material está entre R$550,00 e 850,00 a
tonelada de plástico prensado e limpo, (Ago/08).
Economia de aproximadamente 50% de energia elétrica com o uso de plásticos
rígidos e filmes reciclados.
O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das
resinas virgens, quanto em novos mercados. O plástico reciclado pode ser utilizado para
fabricação de: garrafas e frascos (exceto para contato direto com alimentos e farmácia),
baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção, “madeira
plástica”, cerdas de vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com
fibras, sacolas e outros tipos de filmes, painéis para a construção civil.
Outros.3
Plástico rígido: PET (polietileno tereftalato):
São garrafas de refrigerantes e de artigos de limpeza.
Do volume total de PET consumido no mercado interno, 33% é reciclado.
No estado de São Paulo, o preço do material está entre R$900,00 e 1100,00 a
tonelada de PET prensado e limpo, (Ago/08).
Economia de 70% da energia elétrica necessária para produção da resina virgem,
quando usado o PET reciclado; as aplicações do PET reciclado são: cordas e fios de
costura, carpetes, bandejas de frutas, ou mesmo novas garrafas e frascos (exceto para
contato direto com alimentos e farmácia).
LATAS DE ALUMÍNIO:
Além de reduzir os resíduos que vão para os aterros e lixões, a reciclagem desse
material proporciona significado ganho energético.
Para reciclar 1 tonelada de lata gasta-se 5% da energia elétrica necessária para
produzir a mesma quantidade (1 ton.) de alumínio pelo processo primário. Isso significa
que cada latinha reciclada economiza energia elétrica equivalente ao consumo de um
aparelho de TV durante 3 horas (economia de 95% de energia).
A reciclagem evita a extração da bauxita, o mineral beneficiado para a fabricação
da alumina, que é transformada em liga de alumínio. Cada tonelada do metal exige cinco
de minério.
Do volume total de latas de alumínio consumido no mercado interno, 85% é
reciclado.
No estado de São Paulo, o preço do material está entre R$2.800,00 e 4.230,00 a
tonelada de alumínio prensado e limpo, (Ago/08).
Obs
O alumínio é direcionado para usinas de fundição, onde a sucata é colocada em
fornos, após atingir o ponto de fusão o material é moldado em placas que serão cortadas
em forma de chapas de alumínio.
O alumínio reciclado está presente na indústria de autopeças, na fabricação de
novas embalagens, entre outros.
LATAS DE AÇO:
São produzidas com chapas metálicas (folhas-de-flandres), são compostas por
ferro e uma pequena parte de estanho (0,20% a 0,22%) ou cromo (0,007%). Podem ser
adicionados outros elementos para melhorar as características do aço, como: Al, B, Pb,
Co, Cu, Cr, S, P, Li, Mn, Ni, Si, Ti, Niobio(Nb), Tântalo(Ta), Tungstênio(W), e Valádio(V).
Do volume total de latas de aço consumido no mercado interno, 43% é reciclado.
No estado de São Paulo, o preço do material está entre R$150,00 e 400,00 a
tonelada de latas prensadas e limpas, (Ago/08).
Se o Brasil reciclasse todas as latas de aço que consome, seria possível evitar a
retirada de 900 mil toneladas de minério de ferro por ano, prolongando a vida útil de
nossas reservas minerais. Além disso, aumentaria a vida útil dos aterros sanitários e
proporcionaria economia de 240 milhões de kWh de energia elétrica, sem falar nas 45
milhões de árvores (nativas e de reflorestamento comercial) que deixariam de ser
cortadas para a produção de carvão vegetal usado como redutor do minério de ferro.
Geralmente os metais ferrosos são direcionados para as usinas de fundição, onde
a sucata é colocada em fornos de fundição elétricos ou a oxigênio, aquecidos a 1550
.: 1 kg = 67 latinhas.oC.4
Após atingir o ponto de fusão e chegar ao estado líquido, o material é moldado em
tarugos e placas metálicas, que serão cortadas na forma de chapa de aço.
A sucata demora somente um dia para ser reprocessada e transformada
novamente em lâminas de aço usadas por vários setores industriais – das montadoras de
automóveis às fábricas de latinhas de conservas.
VIDROS:
Na produção de vidro é usado em sua formulação areia, calcário, barrilha e
feldspato.
O uso de 1/3 de cacos diminui em 20% o consumo de energia pelas vidrarias.
Cerca de 42% das embalagens de vidro são recicladas. Desse total, 5% são
gerados por engarrafadores de bebidas, 10% por sucateiros, 0,06% por vidrarias e os
outros 12% restantes rejeitos de vidro das próprias fábricas.
No estado de São Paulo, o preço do vidro incolor e colorido está entre R$50,00 e
190,00 a tonelada de vidro inteiro ou em cacos, (Ago/08).
Os cacos de vidro são conduzidos para a indústria de vidro que irá utilizá-los como
matéria-prima na fabricação de novas embalagens de vidro. O material é fundido em
fornos de altas temperaturas junto à matéria prima (calcário, barrilha, feldspato, em
outros).O vidro inteiro reutilizado (ex. garrafas) é enviado para novo envase de líquidos na
indústria.
EMBALAGENS LONGA VIDA:
Composta de 75% de papel-cartão, 20% de polietileno da baixa densidade e 5% de
alumínio.
O papel, matéria prima desse tipo de embalagem, é proveniente de florestas
manejadas. Cada tonelada de embalagem cartonada reciclada gera, aproximadamente, 680
kg de papel Kraft, economizando o corte de 21 árvores cultivadas em áreas de
reflorestamento comercial.
A taxa de reciclagem de embalagens é de 15%.
O preço do material reciclável no estado de S.P. está entre R$130,00 e 350,00 a
tonelada de longa vida prensada e limpa, (Ago/08).
O material reciclado tem várias opções de utilização, dependendo do processo de
reciclagem, pelo processo de desagregação das fibras e separação das frações papel e
plástico+metal, as opções de aplicação são: papel (envelopes, papelão, papel higiênico,
entre outros), plástico+metal (cabides, réguas, entre outras peças injetadas e extrusadas); e
pelo processo de prensagem e fabricação de chapas, as opções de utilização são:
substituição de painéis utilizados na construção civil, fabricação de bancos, cadeiras, mesas,
entre outros.
Tempo de decomposição dos resíduos:
Material Tempo de decomposição
Jornal de 2 a 6 semanas
Embalagem de papel de 1 a 4 meses
Lata de alumínio de 100 a 500 anos
Plástico de 200 a 450 anos
Vidro indeterminado
5
E o último processo do fluxo integrado dos resíduos sólidos é a
Consiste em uma das preocupações ambientais, pois mesmo com o tratamento dos resíduos
ainda tem os resíduos do resíduo (rejeito).
Existem sistemas de disposição final, como: descarga a céu aberto ou lixão, aterro controlado
(lixão controlado) e aterro sanitário que é a forma adequada de dispor os resíduos sólidos.
A situação, no Brasil, com relação à disposição final de RSU é preocupante, pois 76% dos
municípios dispõem seus resíduos na forma de lixão, que é uma forma inadequada, no qual estes
resíduos estão poluindo as águas, o solo e o ar, e conseqüentemente contaminando estes recursos
naturais com substâncias cumulativas, como os metais pesados.
A forma de disposição aterro controlado tem um percentual de 13% em todo país e a forma
de aterro sanitário tem 10% dos municípios, o restante 1% provavelmente estão sendo depositadas
em valas, encostas de rios, ribeirões e córregos, provocando também, poluição ambiental.
disposição final.Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. 1987 (NBR 10.004). Resíduos
sólidos - Classificação. Rio de Janeiro, 63p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. 1993 (NBR 12.980). Coleta,
varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos - Terminologia. Rio de Janeiro, 6p.
CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem.
em 2008.
<(http://www.cempre.org.br)>. AcessoGOMES, L.P.
urbanos em aterros sanitários.
Hidráulica e Saneamento) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo.
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo.
gerenciamento integrado
OLIVEIRA, S. de.
Botucatu - Caracterização física dos resíduos sólidos domésticos na cidade de Botucatu/SP.
Estudo da caracterização física e da biodegradabilidade dos resíduos sólidosSão Carlos, 1989. 166p. Dissertação (Mestrado emLixo Municipal: manual de. 2. ed. São Paulo: IPT/CEMPRE, 2000.Gestão dos resíduos sólidos urbanos na Microrregião Homogênea Serra deBotucatu, 1997. 127p. Tese (Mestrado em Agronomia/Energia na Agricultura) - Faculdade de
Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista.
GLOSSÁRIO:
C
ontaminação!
introdução, no meio, de elementos em concentrações nocivas à saúde
humana, tais como: organismos patogênicos, substâncias tóxicas ou radioativas.
C
ontaminante!
todo e qualquer forma de matéria e/ou energia que, segundo suas
características, concentrações e tempo de permanência, possa causar ou venha a causar danos à
saúde, aos materiais, à fauna e à flora e seja prejudicial à segurança, ao uso e ao gozo da
propriedade, à economia e ao bem-estar da comunidade.
P
oluição ambiental!
qualquer interferência prejudicial aos usos preponderantes das
águas, do solo e do ar, previamente estabelecidos.
Poluente
!
qualquer forma de matéria ou energia que interfira prejudicialmente aos usos
preponderantes das águas, dos solos e do ar.
Fonte
SEMA, 1988. 118p.: BRASIL. Secretaria do Meio Ambiente. Glossário de engenharia ambiental. Brasília:
Montanhas de resíduos electrónicos aumentam – ONU pede que se utilizem tecnologias inteligentes para proteger a saúde
Numa altura em que as montanhas de resíduos perigosos de produtos electrónicos aumentam exponencialmente nos países em desenvolvimento, registando por vezes acréscimos de 500%, a ONU apelou à adopção de novas tecnologias e regulamentos em matéria de reciclagem, para proteger tanto a saúde pública como o ambiente.
Os resíduos electrónicos – computadores, impressoras, telemóveis, pagers, máquinas fotográficas digitais e aparelhagens de som, frigoríficos, brinquedos e televisões fora de uso – deverão registar um aumento substancial, paralelamente ao crescimento das vendas nos próximos dez anos em países como a China e a Índia, bem como nos países de África e da América Latina, afirma um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA).
O relatório, Recycling – from E-Waste to Resources, lançado numa reunião de peritos em resíduos perigosos realizada em Bali, na Indonésia, prevê que, em 2020, os resíduos electrónicos formados por computadores fora de uso tenham aumentado 500% em relação aos níveis de 2007, na Índia, e 200% e 400% na África do Sul e na China, enquanto os resíduos de telemóveis deverão ter aumentado 7 vezes na China e 18 vezes na Índia.
Por outro lado, na China, os resíduos electrónicos não são em geral correctamente tratados, já que são, na sua maioria, incinerados por recicladores caseiros para recuperar metais valiosos como o ouro, uma prática que liberta na atmosfera plumas de fumo constantes contendo poluentes tóxicos de grande alcance, com taxas de recuperação de metais muito baixas em comparação com instalações industriais de tecnologias avançadas.
"Este relatório confere uma nova urgência à necessidade de se adoptarem processos ambiciosos, formais e regulamentados para a recolha e gestão de resíduos electrónicos através da criação de instalações eficientes de grande dimensão na China", disse Achim Steiner, Director Executivo do PNUA. "A China não é o único país que enfrenta um sério desafio. A Índia, o Brasil, o México e muitos outros poderão também vir a enfrentar graves danos ambientais ou problemas de saúde, se a reciclagem de resíduos electrónicos ficar entregue aos caprichos do sector informal".
"Para além de combater os problemas para a saúde, o aumento das taxas de reciclagem de resíduos electrónicos nos países em desenvolvimento pode gerar empregos dignos, reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e permitir a recuperação de uma série de metais valiosos, tais como a prata, o ouro, o paládio, o cobre e o índio. Agindo desde já e planeando o futuro, muitos países poderão transformar o problema dos resíduos electrónicos numa oportunidade".
O relatório do PNUA foi lançado numa reunião da Conferência das Partes nas Convenções de Basileia, de Roterdão e de Estocolmo destinada a examinar a questão dos resíduos electrónicos tendo em vista a reunião do Conselho dos Governadores do PNUA, que terá lugar em Bali. O relatório recomenda que os países criem centros de excelência para a gestão de resíduos electrónicos, tomando como ponto de partida as organizações já existentes que trabalham na área da reciclagem e gestão de resíduos.
O facto de não haver na China uma ampla rede de recolha de resíduos electrónicos, aliado à concorrência do sector informal de baixo custo, tem dificultado a introdução de instalações de reciclagem de resíduos de tecnologia avançada, afirma o relatório, apontando como exemplo o êxito de um projecto-piloto realizado em Bangalore, na Índia, com vista a transformar a recolha e gestão informais de resíduos electrónicos.
O Brasil, Colômbia, México, Marrocos e África do Sul são apontados como sendo os locais com mais possibilidades de introduzir tecnologias avançadas de reciclagem de resíduos, pois são países em que o sector de reciclagem informal é relativamente pequeno. O Quénia, Peru, Senegal e Uganda têm actualmente volumes relativamente pequenos de resíduos electrónicos, mas é provável que esses volumes aumentem. Estes quatro países beneficiariam com o reforço de capacidades no domínio das chamadas tecnologias de pré-transformação, tais como o desmantelamento manual de resíduos electrónicos, diz o relatório.
O estudo refere ainda que a China já está a produzir aproximadamente 2,3 milhões de toneladas de resíduos electrónicos, por ano, internamente, sendo ultrapassada apenas pelos Estados Unidos, cujos resíduos atingem cerca de 3 milhões de toneladas por ano, e continua a ser um importante local de dumping para os países desenvolvidos, apesar de ter proibido as importações de resíduos.
"Os resíduos de uma pessoa podem ser as matérias-primas de outra", disse Konrad Osterwalder, Reitor da Universidade das Nações Unidas (UNU), que foi um dos co-autores do relatório, juntamente com o instituto de investigação suíço EMPA e a Umicore, um grupo internacional especializado em tecnologias de materiais. "O desafio de resolver o problema dos resíduos electrónicos representa um importante passo na transição para uma economia verde".
"Este relatório descreve em linhas gerais novas tecnologias e mecanismos inteligentes que, conjugados com as políticas nacionais e internacionais, podem transformar os resíduos em bens, criando novas empresas com empregos ecológicos dignos. Desta forma, os países podem simultaneamente contribuir para a redução da poluição associada à extracção mineira e à indústria transformadora, bem como para a eliminação de dispositivos fora de uso".
(Baseado numa notícia divulgada pelo Centro de Notícias da ONU a 22/02/2010)
http://www.unric.org/pt/actualidade/27526-montanhas-de-residuos-electronicos-aumentam--onu-pede-que-se-utilizem-tecnologias-inteligentes-para-proteger-a-saude
http://www.unric.org/pt/actualidade/27526-montanhas-de-residuos-electronicos-aumentam--onu-pede-que-se-utilizem-tecnologias-inteligentes-para-proteger-a-saude
A Problemática Socioambiental no Setor da Reciclagem
A Problemática Socioambiental no Setor da Reciclagem
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ConoscoA Problemática Socioambiental no Setor da Reciclagem
Mauro Schorr do Anima*
A questão social mais problemática ligada ao lixo e resíduos domissanitários e
industriais refere-se a população que vive da sua coleta particularizada,
sobretudo por que são identificadas com um exército de indivíduos excluídos, que
vivem em baixíssimas condições socio-econômicas, com índices elevados de
subnutrição, miséria, violência, consumo de drogas e álcool, que não conseguem
serem absorvidos pelo mercado de trabalho e serem respeitados pela sociedade.
Assim torna-se fundamental ações de educação ambiental, sanitária e agronômica
para fornecer-se a devida assistência social para estas populações de baixa
renda, que estão em sua maioria abandonadas ou desassistidas pela sociedade.
Estas ações devem ser realizadas com um conjunto de reuniões com suas principais
lideranças, para que possamos ouvi-las, tentando sanar suas deficiências e
principais reindivicações. Normalmente estas reindivicações referem-se a
necessidade de:
- Um galpão para a descarga de caminhões e carrocinhas que fazem a coleta de
determinadas regiões;
- A disposição de containers para o armazenamento de produtos a serem vendidos e
reciclados;
- O financiamento de ferramentas, macacões, luvas, chapéus e botas;
- Educação para as crianças em escolas e creches;
- Aquisição de alimentos e cesta básica, que podem ser trocadas
pelo material reciclado;
- Auxílio na comercialização de produtos reciclados;
- Financiamento de sementes e mudas, insumos, ferramentas para a montagem de
hortas, pomares, plantio de árvores, pequenos centros de costura, tecelagem,
marcenaria e outras micro empresas;
- Apoio para a alfabetização de adultos;
- Apoio em microcrédito para a criação de animais domésticos como aves, suínos,
caprinos, bovinos e eqüinos;
- Financiamento ou auxílio para a aquisição e conserto dos carinhos de catação
de resíduos – carrinheiros;
Assim surgem dezenas de iniciativas que exigem a elaboração de projetos e
subprojetos socio-ambientais em determinadas localidades, que podem fortalecer
um Programa de Educação Ambiental mais amplo para a região ou os municípios que
estão relacionados, promovendo uma melhoria da qualidade-de-vida das populações
que auxiliam na coleta de lixo em determinadas ruas e localidades, economizando
o uso de caminhões e consumo de diesel.
Não podemos desprezar estes batalhões populares em prol do uso de funcionários
registrados das empresas particulares. Normalmente estas populações voltam-se
contra o projeto econômico de coleta e reciclagem destas empresas, pois seu
nível de educação e cidadania ainda dependem da coleta de resíduos e venda de
reciclados para sobreviver, aos poucos com o financiamento de pequenas
microempresas e uma política adequada de educação ambiental, podemos deslocar
estas populações para serem melhor aproveitadas pela sociedade em empregos e
novas oportunidades de trabalho.
O objetivo maior destes projetos socio-ambientais será combater a fome e a
miséria das populações de baixa renda, melhorar sua qualidade-de-vida,
introduzindo novos padrões culturais, relacionados sobretudo com a educação de
práticas agroecológicas, ambientais e de saúde comunitária.
Assim percebemos a necessidade de propor-se mecanismos simples e de baixo custo
que possam combater diretamente a precariedade alimentar e os custos econômicos
excessivos da cesta básica familiar e da merenda escolar, afora o mal
aproveitamento dos terrenos e ambientes disponíveis nos bairros e na periferia
das escolas, postos de saúde e associações comunitárias. Insistir implementar
uma agricultura agroquímica no Brasil, enquanto dispomos de inúmeros insumos
orgânicos, mercados excelentes, qualidade nutricional e necessidade real com a
agricultura orgânica ou agroecologia, amplifica a resolução de inúmeros
problemas com a saúde pública, reciclagem de resíduos, economia de recursos,
melhoria da qualidade ambiental e ecológica familiar, zonal e municipal. Como
vamos propor e inserir novos modelos de desenvolvimento que resguardam os
conhecimentos tradicionais e adapta-os com as recentes inovações ecológicas é um
desafio que os membros da comunidade podem traçar e desenvolver juntos, com a
formação de metodologias próprias encontradas em ada realidade.
Possivelmente o grande desafio é tentar-mos motivar a comunidade a optar por um
novo desenvolvimento sustentável brasileiro, que é a chave para a transformação
real e segura de nossa nação para padrões de crescimento mais sólidos, seguros,
corretos, que poderão trazer uma qualidade de vida tão ou muito superior a
encontrada nos países mais desenvolvidos inclusive, e isto com ações simples,
conhecimentos básicos ligados a educação ambiental, agricultura orgânica,
nutrição vital, saúde comunitária, medicina preventiva e natural, e que
justamente não consideramos que estejam ultrapassados, mas que não estão sendo
aproveitados corretamente pelas políticas públicas brasileiras que optam por
entregar o alimento industrial sintético pronto, ao invés de insistir no seu
adequado cultivo e utilização alimentar. Notavelmente são estas as disciplinas
que formam um novo paradigma holístico e emergente, fundamental para o
equacionamento de nossos tão graves problemas sociais e ambientais.
Estatísticas Oficiais e Dados Úteis sobre a Reciclagem
O Brasil produz 241.614 ton de lixo por dia. Deposita 76 % em lixóes, 13 % em
aterros controlados e 10 % em aterros sanitários. Somente 0.9% são compostados e
incinerados.
Isto quer dizer: 183.626 ton por dia de lixo são jogadas fora, literalmente no
lixo, para nunca mais serem utilizadas para nada. Por mês: 5.692.425 ton ou
quase 6 milhões de ton por mês/ano depositadas para nunca mais se ver, e por
ano: 68.309.109 ton ou quase 70 milhões de ton no Brasil são perdidas em lixóes.
Imaginem o impacto disso tudo no ecossistema !
E 65 % do lixo no Brasil é orgânico, sendo 53 % advindo de comida desperdiçada;
25 % é papel; 4 % metal; 3 % vidro; e 3 % plástico.
A coleta seletiva é feita somente por 80 municípios no Brasil. E só, quando
deveria ser prioridade dos prefeitos e dos candidatos a eleição. Mas ninguém
esta cobrando isso.
40 % do total dos municípios não recebem nenhum serviço de coleta de lixo!
A população mundial cresceu 18 % e a quantidade de lixo aumentou seu consumo em
mais de 25 % nos últimos 30 anos (1970 a 1999). Será que a globalização do
consumo e do acúmulo de bens na maioria pouco duráveis não está precisando ser
bastante questionada, inclusive pelos “presidenciáveis” ? Onde estamos errando
na questão do lixo, no consumo, em nossas programações e políticas
internacionais de massa, será que o FMI e o Palácio do Planalto não estão vendo
o pesadelo que a elevação do consumismo mundial poderá causar ao nosso planeta,
isto tudo exige uma mudança cultural e um novo enfoque de busca de sabedoria
para a humanidade poder atuar melhor com mais qualidade e eficiência e poluindo
bem menos ?
Cada pessoa no Brasil produz em média 400 gr de lixo por dia, como um teto
mínimo, então em uma cidade de 2 milhões de habitantes temos 800.000 kg de lixo
sendo produzidos e coletados. Perceba os caminhões de coleta, tamanho dos
lixóes, pericolosidade de doenças, gastos de diesel, pneus, óleos e quantidade
de Urubus ...
Em Sampa (SP) são 15.000 ton de lixo por dia, e que necessitam 3.750 caminhões
baú por dia. É a santa guerra da coleta do lixo diária nas grandes cidades de
todo o planeta.
Papelão: o consumo de papelão no Brasil está em torno de 4.6 milhões de ton.
Recicla-se 37 % do total ou 1.7 mil de ton. Existe 22 categorias de papelão e 86
% é gerado pela industria e comercio. O preço médio de venda do reciclado é R$ -
0.10/Kg.
Isto quer dizer que temos 1.5 a 2 milhões de reais sendo reciclados com o
aproveitamento do papel. Graças a Deus! Mas isto é menos da metade... é que
faltam como tudo neste pais, políticas sérias neste setor ... a ecologia é da
boca para fora !
Papeis Ondulados: ou corrugado, é usado em caixas de transporte, normalmente
chamado de papelão, e possui uma sanfona de papel em suas camadas internas, que
serve como proteção contra impactos. O Br recicla 720 mil ton de papel ondulado
por ano o que representa 48.9 % do total das aparas encaminhadas para
reciclagem. A produção nacional é de 1.2 milhões de ton por ano.
Preço médio do papelão ondulado: R$ - 0.05/kg.
Aviso: Papéis não recicláveis: etiquetas auto-adesivas, papel carbono, fita
crepe, papéis sanitários, papéis metalizados, papéis parafinados, papéis sujos,
guardanapos, tocos de cigarros e fotografias.
Latas de Alumínio: cada brasileiro consome 25 latinhas por ano em média, e nos
USA o consumo é de 375 latinhas por ano, ou 15 vezes mais !
Se 100 milhões de brasileiros consomem 25 latinhas por ano temos um total anual
de: 2.500.000.000 milhões ou 2.5 bi de latinhas.
61 % da produção de latas é reciclada no Brasil, no Japão é de 57 %, na
Inglaterra é de 23 %, Alemanha 22 %, Itália 22 %, USA 63 % o que equivale a 62
bi de latas por ano.
O preço médio da latinha em SP: R$ - 0.65 reais o quilo e que equivale a 64
latinhas.
Para reciclar-se uma tonelada de latinhas gasta-se 5 % do total de energia gasta
para produzi-la inicialmente, e estes 5 % equivalem a ligar-se uma televisão
durante 3 hs!
Cada ton de alumínio usada na produção de latas necessita de 5 ton de bauxita
para produzi-la.
Então o que podemos sugerir para substituirmos o alumínio, a bauxita e as
bactérias que infectam o engarrafamento, armazenamento e o consumo de latas? Há
tentativa de usar-se fibras vegetais, barro, argila, cerâmica, tecidos vegetais
oriundos de enzimas de microorganismos e algas, que parecem ser mais saudáveis e
orgânicos ou totalmente recicláveis, e inclusive são mais artesanais e bonitos
do que as latas. Mas ainda são pesquisas experimentais bastante desprezadas e
incipientes tentativas... para quem necessitamos apelar para que enxerguem e
busquem alternativas para esta questão: para o Greenpeace, a WWF, a Embrapa, o
FNMA, o Ibama, a Jaico, Fundação Gaia, a ONU ?
Talvez seja mais fácil a Brahma, Antártica, Skoll, Kaiser financiarem pesquisas
neste sentido. Sabe-se que já atuam no ramo da reciclagem e com bons programas
neste setor.
Vidro: o vidro é feito de areia, calcário, barrilha, feldspato eé reciclado em
uma taxa de 27.6 % no Brasil, principalmente as embalagens, ou 220 mil ton de
vidro por ano. Deste total 5 % são geradas por engarrafadores,10 % por
sucateiros, 6 % por coletas produzidas por vidrarias. Outros 12 % são refugos de
vidro gerados por fábricas.
Nos USA recicla-se 25 % ou 3 milh de ton e no Japão 56 % ou 1.3 milh de ton.
O preço médio da sucata em SP é de R$ - 0.04/Kg de vidro.
Aviso: Vidros não recicláveis: espelho, vidros planos, lâmpadas, cerâmica,
porcelana e tubos de TV.
Plástico: são produzidas 210 mil ton de plástico por ano, e 15 % são reciclados
por ano de plásticos filmes e rígido (resina PEBD). O plástico filme entra na
composição de embalagens de supermercados, de leite, sacos de lixo, lonas
agrícolas, e proteção de alimentos nas geladeiras e microondas.
Nos USA equivale a 38 % das embalagens e somente reciclam-se 3.2 %.ou 30 mil ton
por ano.
A reciclagem de PET (Polietileno Tereftalano) como o usado nas garrafas de
refrigerantes está em 21 %, totalizando 22 mil ton. Consome 30 % da energia da
produção inicial para ser várias vezes utilizada na industria de carpetes,
tapetes, bandejas de frutas e diversos utensílios de limpeza, etc.
No Brasil reciclam-se desta forma mais de 70 milhões de garrafas de
refrigerantes. Nos USA reciclam-se 30 % de PETS por ano.
Preço médio em SP: R$ - 0.22/kg.
O plástico rígido é o material que compõe cerca de 60 % das embalagens plásticas
no Brasil, e é utilizado no fabrico de canos, tubos, conexões, baldes, fibras
têxteis, eletrodomésticos, calçados, etc. O Br consome 1.8 milh de ton por ano,
e 350 mil ton são perdidas em aterros; 15 % são reciclados ou 200 mil ton por
ano; 60 % de provêm de lixo industrial e 40 % de lixo urbano. Nos USA recicla-se
13 % por ano de plástico duro.
Aviso: Plásticos não recicláveis: cabos e panela, tomadas, embalagens de
biscoito, misturas e plástico com papeis e metais.
Embalagens Longa Vida: é composta de dúplex (75%), polietireno de baixa
densidade (20%) e alumínio (5%). A vantagem da utilidade desta embalagem é que é
considerada a maior fonte alternativa para evitar- se a refrigeração industrial,
que é a produtora de CFC –Clorofluorcarbono, substância que afeta a camada de
ozônio.
65 % das embalagens são recicladas na Alemanha ou 124 mil ton. Cada ton de longa
vida reciclada equivale a 650kg de papel kraft, o que economiza o corte de 20
árvores de reflorestamento. Os resíduos são
transformados em papel toalha, sacos industriais, solados de sapato,
tapetes de carro, etc.
Pneus: O Br produz 32 milh de pneus por ano e 30 % é exportado. A
recauchutagem alonga a vida do pneu em 40 %. Os pneus e as câmaras
consomem 70 % do total da borracha brasileira.
Somente 10 % da borracha é reciclada contida nos pneus. Os carcaceiros recuperam
14 milh de pneus por ano sob diversas formas no Br. Os USA geram 275 milh de
pneus e estocam 3 bi de carcaças. Como
um enorme cemitério a céu aberto ...
Quem vende pneus deveria pesquisar formas de reciclar seus componentes, estas
pesquisas tecnológicas tornam-se urgentes para todo o planeta e podem gerar
milhões de reais de economia, por que não sabe-se o que fazer com os pneus que
ficam sucateados.
Curiosidades do Lixo:
Cada ser humano produz entre 0.3 a 1 kg de lixo por dia, então observe mais seu
lixo e veja se você pode separá-lo em sua casa, reciclando o que puder de
material orgânico na forma de compostos, minhocários, enterrando no quintal,
adubando o pomar, a horta, ou fazendo adubos líquidos.
A cada ton de papel produzida 12 árvores são abatidas.
O papel limpo demora 2 a 4 semanas para decompor na natureza.
A lata de alumínio demora de 200 a 500 anos.
O plástico 450 anos.
O tecido de algodão 1 a 5 meses.
Madeira pintada 12 anos.
Chiclete 5 anos.
Alguns agrotóxicos 10 a 100 anos.
Projetos Socio-ambientais nas Escolas
Um dos meios sociais mais interessantes que podem se tornar parceiros para o
sucesso de um programa de educação ambiental na área de resíduos
domissanitários e industriais refere-se a articulação com as diretorias das
escolas públicas e particulares. Normalmente as escolas comemoram o dia do
meio-ambiente, dia do índio, dia da árvore e preocupam-se em educar e orientar
as novas gerações, pais e seus funcionários sobre assuntos importantes
relacionados a higiene pessoal, saneamento local, coleta e disposição correta
de lixo e esgoto. Porém a massificação cultural imposta pelos meios de massa
convencionais distancia as metas educativas e ecológicas das escolas, fazendo
com que percamos o terreno dos valores e práticas éticas e educativas para os
valores de consumo de massa, valorização do poder do capital, do acumulo de
bens industriais e da competição entre indivíduos, enfim torna-se um desafio e
uma meta dos diretores e dos ambientalistas disseminar as práticas de educação
ambiental nas escolas, que por outro lado estão normalmente desprovidas de
recursos para embelezarem e manterem a sua infra-estrutura como jardins e
quintais, hortas, pomares, centros modelos de reciclagem, viveiros, produção
de mudas de plantas ornamentais, herbários e árvores frutíferas.
Não se trata de tentarmos transformar as escolas situadas em bairros e centros
urbanos em escolas agrícolas, não é este o objetivo, mas de mantermos os
valores éticos e ecológicos ativos, conforme a solicitação da legislação
ambiental brasileira e a recente Lei Federal de Educação Ambiental no.
9665/1999, que prevê a aplicação das diretrizes de educação ambiental em todas
as disciplinas das escolas. Assim a nossa experiência demonstra que
principalmente os alunos não possuem um conhecimento adequado em torno da
ecologia prática, desconhecendo espécies vegetais, animais, a flora e a fauna
nativa, bem como não sabem mais plantar árvores e nem hortaliças, cereais,
produzir adubo, montarem sementeiras, e aproveitarem melhor os princípios
ativos contidos nas ervas medicinais ou na fitoterapia brasileira.
De maneira oposta, o consumo massivo de refrigerantes, alimentos sintéticos, a
exposição das crianças a músicas eletrônicas, uso de drogas, cigarros, álcool e
prostituição infantil são muito comuns e até generalizadas. Um Programa de
Educação Ambiental está atento a esta realidade, buscando a sua transformação
para que o desenvolvimento sustentável brasileiro tenha sua direção e progresso
acelerado e adequado a melhoria social, educacional e econômica de nossa nação.
As escolas então poderão receber palestras em salas de aula e auditórios,
folders, apostilas, vídeos, experiências em hortas
escolares com a participação pratica de alunos, pais e professores, a construção
de pequenas estufas plásticas, com a reciclagem de garrafas, o uso de latões
para coleta seletiva para orgânicos, plásticos, vidros, madeira, metais; a
visita à Centros de Educação Ambiental e à Unidades Móveis de Educação
Ambiental.
Um pequeno orçamento para a doação de sementes, adubo, mudas de plantas
ornamentais, flores, árvores, ervas medicinais, pode ser disponibilizado. Também
sempre é interessante descrever uma lista de escolas estratégicas para serem
visitadas e assistidas por programas, com uma dimensão do número de alunos que
poderão ser instrumentalizados e capacitados.
Projetos de Educação Ambiental nos Postos de Saúde
Necessitamos incorporar o apoio dos médicos, enfermeiros e agentes de saúde das
comunidades, prefeituras e cidades, pois o combate as enfermidades que são
geradas pela influência do lixo são prioridade na saúde pública brasileira.
Estes programas de educação ambiental devem planejar a elaboração de convênios
com secretarias de saúde locais para que participem de Unidades Móveis de
Educação Ambiental - UMEA fornecendo folders, livros, apostilas, medicamentos,
vacinas, análises de sangue, urina, fezes, água, matéria orgânica, coliformes
fecais e forneçam atendimentos com exames clínicos de rotina em conjunto com as
ações de educação ambiental. Um serviço odontológico estima-se que pode ser
colocado nesta UMEA, melhorando a qualidade de serviços para a comunidade em
geral. As mudas de ervas medicinais podem ser oferecidas ou mesmo cultivadas ao
redor dos postos de saúde, bem como chás e compostos fitoterapicos poderão ser
distribuídos para a população de maneira gratuita.
Projetos de Educação Ambiental em Empresas
Algumas empresas possuem a necessidade de capacitar seus funcionários e técnicos
em educação ambiental e em uma nova cultura sustentável brasileira, que objetive
aprimorar e melhorar a sua qualidade-de- vida. Por outro lado, outras empresas
possuem resíduos industriais que emergencialmente necessitam serem deslocados e
armazenados em locais adequados. Sabe-se da grande receita que isto pode gerar
para as usinas de tratamento de resíduos domiciliares e industriais, onde os
valores são cotados em dólares/tonelada/tempo e forma de armazenamento conforme
a legislação internacional.
Assim torna-se estratégico para os programas sociambientais - PSAs lançarem um
convite para as empresas de destaque dos municípios para que participem
conjuntamente abrindo espaços para a realização de palestras e seminários,
campanhas promocionais, com a distribuição de apostilas, folders, livros,
brindes como camisetas, bonés, chaveiros, pastas e canetas e sacolas plásticas.
Alguns espaços dentro de fábricas e indústrias podem ser aproveitados para a
formação de modelos de compostagem e de reciclagem de resíduos. Inclusive há
tentativas de utilizar-se cerca de 2.5 % do ICMS para a agroecologia municipal,
2.5 % para o incentivo na manutenção de RPPNS e 2.5 % para a proteção de
mananciais e bacias hidrográficas. Parte do imposto de renda atualmente no
Brasil também pode ser aproveitado para PEÃS e PSAs e na proteção da cultura
sustentável brasileira e do meio-ambiente.
As Soluções para os Municípios e o Brasil
O que ocorre é que cada município no Brasil deveria ser apoiado por um Programa
Federal de Desenvolvimento Sustentável, que atuará junto com as lideranças
locais e os prefeitos, identificando a busca de soluções em setores estratégicos
e principais como:
- Agricultura sustentável, agroindústrias, geração de renda e empregos com a
comercialização e exportação de produtos agrícolas;
- Educação rural e urbana; assistência social; educação ambiental nas escolas; -
Saúde Pública e saneamento; combate a fome e a miséria, creches e hospitais; -
Industria e comercio; um estudo para melhorar a qualidade da matéria-prima e dos
produtos;
- Meio ambiente e turismo; RPPNS, proteção e valorização de
áreas ambientais; recuperação de áreas degradadas;
- Transporte e geração de energia hidrelétrica; energia solar,
eólica,
Como a maioria das prefeituras obedecem a modelos ultrapassados e convencionais,
e ainda por cima possuem a corrupção inviabilizando os
programas temos uma perda do potencial na resolução de nossos problemas muito
alta, por isso que nosso país ainda é considerado de III mundo e o que é
paradoxal, com uma continentalidde e riqueza natural impar neste planeta. Então
temos que potencializar esta discussão e importância do desenvolvimento
sustentável nas prefeituras de norte a sul de nosso país. Pode ocorrer novamente
um expressivo e notável crescimento econômico se optarmos pelo caminho mais
correto, que é a mudança de cultura e não apenas este conto de fadas populista
que são empregos, aumento de PIB, nada disso equivale em poder de transformação
do que elevarmos e aumentarmos a qualidade de nossa cultura sustentável
brasileira e mundial.
Isto em outras palavras significa que o povo vai comer mais alimentos
nutritivos, verduras, legumes, ervas medicinais, vitaminas, vai adquirir
produtos melhores, de maior durabilidade, e vai consumir menos porcarias
descartáveis, álcool, drogas, e vai ainda obter uma
maior cidadania. A democracia pode ser mais valorizada no Brasil, pois ainda
estamos muito acostumados a uma mentalidade patronal,
militar e coronelista em todos os setores de nossa sociedade. Abram bem os olhos
de vez para o III milênio que exige sustentabilidade e uma maior participação
comunitária. A humanidade ainda quer hipnotizar-se com os delírios do
capitalismo sem medidas, mas está pisando em uma grande areia movediça, ou não
percebe que cada vez pesa mais a atmosfera planetária, e a natureza vai dando
sinais que não suporta tanta destruição e exploração.
Então que possamos aprender a termos mais tempo para reciclar, separar e
aproveitar nossos resíduos... Que possamos nos desapegar de tantas coisas
inúteis, sem poder espiritual e vital, que as doemos aos pobres ou de condição
econômica
de maior necessidade...
Que valorizemos o verde em nossas ações e corações...
Que Curitiba ao invés de uma superestrutura de metrô, que vai
consumir milhões de reais, coloque energia elétrica nos seus ônibus
expressos e assim vai poluir menos seu ar, sua cidade e vai economizar muito
mais petróleo e gasolina...
Que a capital São Paulo encha de árvores como Eucaliptos e Citrus, Ervas
Medicinais como Citronelas, e o Aguapé o seu rio Tietê, para despoluir seu ar
tão cheio de fumaça... Que Brasília pare de usar tantos agrotóxicos nas suas
APAS e nos seus mananciais...
Que antes de comprarmos as coisas busquemos realmente perceber se a
necessitamos, buscando um equilíbrio em tudo, não um retrocesso e nem um avanço
muito moderno para um mundo impossível de ser sustentado por nossa sociedade e
pelo nosso próprio futuro.
Mauro Schorr: Eng. Agrônomo, Naturopata, Terapeuta, presidente da Associação
Anima de Cultura e Desenvolvimento Sustentável:
E-mail: animabc@terra.com.br;
Fone: 041 – 912983805 – 264 521
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Porque fazer agricultura sustentável?
Onde Comprar?
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A Rede de Agricultura Sustentável é um serviço gratuito de Cristiano Cardoso e
contou com o apoio da Broederlijk Delen, UFRPE e ACB.
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HomeO Que É?MotivosOnde ComprarnotíciasComo ParticiparEncruzilhada FEEDSFale
ConoscoA Problemática Socioambiental no Setor da Reciclagem
Mauro Schorr do Anima*
A questão social mais problemática ligada ao lixo e resíduos domissanitários e
industriais refere-se a população que vive da sua coleta particularizada,
sobretudo por que são identificadas com um exército de indivíduos excluídos, que
vivem em baixíssimas condições socio-econômicas, com índices elevados de
subnutrição, miséria, violência, consumo de drogas e álcool, que não conseguem
serem absorvidos pelo mercado de trabalho e serem respeitados pela sociedade.
Assim torna-se fundamental ações de educação ambiental, sanitária e agronômica
para fornecer-se a devida assistência social para estas populações de baixa
renda, que estão em sua maioria abandonadas ou desassistidas pela sociedade.
Estas ações devem ser realizadas com um conjunto de reuniões com suas principais
lideranças, para que possamos ouvi-las, tentando sanar suas deficiências e
principais reindivicações. Normalmente estas reindivicações referem-se a
necessidade de:
- Um galpão para a descarga de caminhões e carrocinhas que fazem a coleta de
determinadas regiões;
- A disposição de containers para o armazenamento de produtos a serem vendidos e
reciclados;
- O financiamento de ferramentas, macacões, luvas, chapéus e botas;
- Educação para as crianças em escolas e creches;
- Aquisição de alimentos e cesta básica, que podem ser trocadas
pelo material reciclado;
- Auxílio na comercialização de produtos reciclados;
- Financiamento de sementes e mudas, insumos, ferramentas para a montagem de
hortas, pomares, plantio de árvores, pequenos centros de costura, tecelagem,
marcenaria e outras micro empresas;
- Apoio para a alfabetização de adultos;
- Apoio em microcrédito para a criação de animais domésticos como aves, suínos,
caprinos, bovinos e eqüinos;
- Financiamento ou auxílio para a aquisição e conserto dos carinhos de catação
de resíduos – carrinheiros;
Assim surgem dezenas de iniciativas que exigem a elaboração de projetos e
subprojetos socio-ambientais em determinadas localidades, que podem fortalecer
um Programa de Educação Ambiental mais amplo para a região ou os municípios que
estão relacionados, promovendo uma melhoria da qualidade-de-vida das populações
que auxiliam na coleta de lixo em determinadas ruas e localidades, economizando
o uso de caminhões e consumo de diesel.
Não podemos desprezar estes batalhões populares em prol do uso de funcionários
registrados das empresas particulares. Normalmente estas populações voltam-se
contra o projeto econômico de coleta e reciclagem destas empresas, pois seu
nível de educação e cidadania ainda dependem da coleta de resíduos e venda de
reciclados para sobreviver, aos poucos com o financiamento de pequenas
microempresas e uma política adequada de educação ambiental, podemos deslocar
estas populações para serem melhor aproveitadas pela sociedade em empregos e
novas oportunidades de trabalho.
O objetivo maior destes projetos socio-ambientais será combater a fome e a
miséria das populações de baixa renda, melhorar sua qualidade-de-vida,
introduzindo novos padrões culturais, relacionados sobretudo com a educação de
práticas agroecológicas, ambientais e de saúde comunitária.
Assim percebemos a necessidade de propor-se mecanismos simples e de baixo custo
que possam combater diretamente a precariedade alimentar e os custos econômicos
excessivos da cesta básica familiar e da merenda escolar, afora o mal
aproveitamento dos terrenos e ambientes disponíveis nos bairros e na periferia
das escolas, postos de saúde e associações comunitárias. Insistir implementar
uma agricultura agroquímica no Brasil, enquanto dispomos de inúmeros insumos
orgânicos, mercados excelentes, qualidade nutricional e necessidade real com a
agricultura orgânica ou agroecologia, amplifica a resolução de inúmeros
problemas com a saúde pública, reciclagem de resíduos, economia de recursos,
melhoria da qualidade ambiental e ecológica familiar, zonal e municipal. Como
vamos propor e inserir novos modelos de desenvolvimento que resguardam os
conhecimentos tradicionais e adapta-os com as recentes inovações ecológicas é um
desafio que os membros da comunidade podem traçar e desenvolver juntos, com a
formação de metodologias próprias encontradas em ada realidade.
Possivelmente o grande desafio é tentar-mos motivar a comunidade a optar por um
novo desenvolvimento sustentável brasileiro, que é a chave para a transformação
real e segura de nossa nação para padrões de crescimento mais sólidos, seguros,
corretos, que poderão trazer uma qualidade de vida tão ou muito superior a
encontrada nos países mais desenvolvidos inclusive, e isto com ações simples,
conhecimentos básicos ligados a educação ambiental, agricultura orgânica,
nutrição vital, saúde comunitária, medicina preventiva e natural, e que
justamente não consideramos que estejam ultrapassados, mas que não estão sendo
aproveitados corretamente pelas políticas públicas brasileiras que optam por
entregar o alimento industrial sintético pronto, ao invés de insistir no seu
adequado cultivo e utilização alimentar. Notavelmente são estas as disciplinas
que formam um novo paradigma holístico e emergente, fundamental para o
equacionamento de nossos tão graves problemas sociais e ambientais.
Estatísticas Oficiais e Dados Úteis sobre a Reciclagem
O Brasil produz 241.614 ton de lixo por dia. Deposita 76 % em lixóes, 13 % em
aterros controlados e 10 % em aterros sanitários. Somente 0.9% são compostados e
incinerados.
Isto quer dizer: 183.626 ton por dia de lixo são jogadas fora, literalmente no
lixo, para nunca mais serem utilizadas para nada. Por mês: 5.692.425 ton ou
quase 6 milhões de ton por mês/ano depositadas para nunca mais se ver, e por
ano: 68.309.109 ton ou quase 70 milhões de ton no Brasil são perdidas em lixóes.
Imaginem o impacto disso tudo no ecossistema !
E 65 % do lixo no Brasil é orgânico, sendo 53 % advindo de comida desperdiçada;
25 % é papel; 4 % metal; 3 % vidro; e 3 % plástico.
A coleta seletiva é feita somente por 80 municípios no Brasil. E só, quando
deveria ser prioridade dos prefeitos e dos candidatos a eleição. Mas ninguém
esta cobrando isso.
40 % do total dos municípios não recebem nenhum serviço de coleta de lixo!
A população mundial cresceu 18 % e a quantidade de lixo aumentou seu consumo em
mais de 25 % nos últimos 30 anos (1970 a 1999). Será que a globalização do
consumo e do acúmulo de bens na maioria pouco duráveis não está precisando ser
bastante questionada, inclusive pelos “presidenciáveis” ? Onde estamos errando
na questão do lixo, no consumo, em nossas programações e políticas
internacionais de massa, será que o FMI e o Palácio do Planalto não estão vendo
o pesadelo que a elevação do consumismo mundial poderá causar ao nosso planeta,
isto tudo exige uma mudança cultural e um novo enfoque de busca de sabedoria
para a humanidade poder atuar melhor com mais qualidade e eficiência e poluindo
bem menos ?
Cada pessoa no Brasil produz em média 400 gr de lixo por dia, como um teto
mínimo, então em uma cidade de 2 milhões de habitantes temos 800.000 kg de lixo
sendo produzidos e coletados. Perceba os caminhões de coleta, tamanho dos
lixóes, pericolosidade de doenças, gastos de diesel, pneus, óleos e quantidade
de Urubus ...
Em Sampa (SP) são 15.000 ton de lixo por dia, e que necessitam 3.750 caminhões
baú por dia. É a santa guerra da coleta do lixo diária nas grandes cidades de
todo o planeta.
Papelão: o consumo de papelão no Brasil está em torno de 4.6 milhões de ton.
Recicla-se 37 % do total ou 1.7 mil de ton. Existe 22 categorias de papelão e 86
% é gerado pela industria e comercio. O preço médio de venda do reciclado é R$ -
0.10/Kg.
Isto quer dizer que temos 1.5 a 2 milhões de reais sendo reciclados com o
aproveitamento do papel. Graças a Deus! Mas isto é menos da metade... é que
faltam como tudo neste pais, políticas sérias neste setor ... a ecologia é da
boca para fora !
Papeis Ondulados: ou corrugado, é usado em caixas de transporte, normalmente
chamado de papelão, e possui uma sanfona de papel em suas camadas internas, que
serve como proteção contra impactos. O Br recicla 720 mil ton de papel ondulado
por ano o que representa 48.9 % do total das aparas encaminhadas para
reciclagem. A produção nacional é de 1.2 milhões de ton por ano.
Preço médio do papelão ondulado: R$ - 0.05/kg.
Aviso: Papéis não recicláveis: etiquetas auto-adesivas, papel carbono, fita
crepe, papéis sanitários, papéis metalizados, papéis parafinados, papéis sujos,
guardanapos, tocos de cigarros e fotografias.
Latas de Alumínio: cada brasileiro consome 25 latinhas por ano em média, e nos
USA o consumo é de 375 latinhas por ano, ou 15 vezes mais !
Se 100 milhões de brasileiros consomem 25 latinhas por ano temos um total anual
de: 2.500.000.000 milhões ou 2.5 bi de latinhas.
61 % da produção de latas é reciclada no Brasil, no Japão é de 57 %, na
Inglaterra é de 23 %, Alemanha 22 %, Itália 22 %, USA 63 % o que equivale a 62
bi de latas por ano.
O preço médio da latinha em SP: R$ - 0.65 reais o quilo e que equivale a 64
latinhas.
Para reciclar-se uma tonelada de latinhas gasta-se 5 % do total de energia gasta
para produzi-la inicialmente, e estes 5 % equivalem a ligar-se uma televisão
durante 3 hs!
Cada ton de alumínio usada na produção de latas necessita de 5 ton de bauxita
para produzi-la.
Então o que podemos sugerir para substituirmos o alumínio, a bauxita e as
bactérias que infectam o engarrafamento, armazenamento e o consumo de latas? Há
tentativa de usar-se fibras vegetais, barro, argila, cerâmica, tecidos vegetais
oriundos de enzimas de microorganismos e algas, que parecem ser mais saudáveis e
orgânicos ou totalmente recicláveis, e inclusive são mais artesanais e bonitos
do que as latas. Mas ainda são pesquisas experimentais bastante desprezadas e
incipientes tentativas... para quem necessitamos apelar para que enxerguem e
busquem alternativas para esta questão: para o Greenpeace, a WWF, a Embrapa, o
FNMA, o Ibama, a Jaico, Fundação Gaia, a ONU ?
Talvez seja mais fácil a Brahma, Antártica, Skoll, Kaiser financiarem pesquisas
neste sentido. Sabe-se que já atuam no ramo da reciclagem e com bons programas
neste setor.
Vidro: o vidro é feito de areia, calcário, barrilha, feldspato eé reciclado em
uma taxa de 27.6 % no Brasil, principalmente as embalagens, ou 220 mil ton de
vidro por ano. Deste total 5 % são geradas por engarrafadores,10 % por
sucateiros, 6 % por coletas produzidas por vidrarias. Outros 12 % são refugos de
vidro gerados por fábricas.
Nos USA recicla-se 25 % ou 3 milh de ton e no Japão 56 % ou 1.3 milh de ton.
O preço médio da sucata em SP é de R$ - 0.04/Kg de vidro.
Aviso: Vidros não recicláveis: espelho, vidros planos, lâmpadas, cerâmica,
porcelana e tubos de TV.
Plástico: são produzidas 210 mil ton de plástico por ano, e 15 % são reciclados
por ano de plásticos filmes e rígido (resina PEBD). O plástico filme entra na
composição de embalagens de supermercados, de leite, sacos de lixo, lonas
agrícolas, e proteção de alimentos nas geladeiras e microondas.
Nos USA equivale a 38 % das embalagens e somente reciclam-se 3.2 %.ou 30 mil ton
por ano.
A reciclagem de PET (Polietileno Tereftalano) como o usado nas garrafas de
refrigerantes está em 21 %, totalizando 22 mil ton. Consome 30 % da energia da
produção inicial para ser várias vezes utilizada na industria de carpetes,
tapetes, bandejas de frutas e diversos utensílios de limpeza, etc.
No Brasil reciclam-se desta forma mais de 70 milhões de garrafas de
refrigerantes. Nos USA reciclam-se 30 % de PETS por ano.
Preço médio em SP: R$ - 0.22/kg.
O plástico rígido é o material que compõe cerca de 60 % das embalagens plásticas
no Brasil, e é utilizado no fabrico de canos, tubos, conexões, baldes, fibras
têxteis, eletrodomésticos, calçados, etc. O Br consome 1.8 milh de ton por ano,
e 350 mil ton são perdidas em aterros; 15 % são reciclados ou 200 mil ton por
ano; 60 % de provêm de lixo industrial e 40 % de lixo urbano. Nos USA recicla-se
13 % por ano de plástico duro.
Aviso: Plásticos não recicláveis: cabos e panela, tomadas, embalagens de
biscoito, misturas e plástico com papeis e metais.
Embalagens Longa Vida: é composta de dúplex (75%), polietireno de baixa
densidade (20%) e alumínio (5%). A vantagem da utilidade desta embalagem é que é
considerada a maior fonte alternativa para evitar- se a refrigeração industrial,
que é a produtora de CFC –Clorofluorcarbono, substância que afeta a camada de
ozônio.
65 % das embalagens são recicladas na Alemanha ou 124 mil ton. Cada ton de longa
vida reciclada equivale a 650kg de papel kraft, o que economiza o corte de 20
árvores de reflorestamento. Os resíduos são
transformados em papel toalha, sacos industriais, solados de sapato,
tapetes de carro, etc.
Pneus: O Br produz 32 milh de pneus por ano e 30 % é exportado. A
recauchutagem alonga a vida do pneu em 40 %. Os pneus e as câmaras
consomem 70 % do total da borracha brasileira.
Somente 10 % da borracha é reciclada contida nos pneus. Os carcaceiros recuperam
14 milh de pneus por ano sob diversas formas no Br. Os USA geram 275 milh de
pneus e estocam 3 bi de carcaças. Como
um enorme cemitério a céu aberto ...
Quem vende pneus deveria pesquisar formas de reciclar seus componentes, estas
pesquisas tecnológicas tornam-se urgentes para todo o planeta e podem gerar
milhões de reais de economia, por que não sabe-se o que fazer com os pneus que
ficam sucateados.
Curiosidades do Lixo:
Cada ser humano produz entre 0.3 a 1 kg de lixo por dia, então observe mais seu
lixo e veja se você pode separá-lo em sua casa, reciclando o que puder de
material orgânico na forma de compostos, minhocários, enterrando no quintal,
adubando o pomar, a horta, ou fazendo adubos líquidos.
A cada ton de papel produzida 12 árvores são abatidas.
O papel limpo demora 2 a 4 semanas para decompor na natureza.
A lata de alumínio demora de 200 a 500 anos.
O plástico 450 anos.
O tecido de algodão 1 a 5 meses.
Madeira pintada 12 anos.
Chiclete 5 anos.
Alguns agrotóxicos 10 a 100 anos.
Projetos Socio-ambientais nas Escolas
Um dos meios sociais mais interessantes que podem se tornar parceiros para o
sucesso de um programa de educação ambiental na área de resíduos
domissanitários e industriais refere-se a articulação com as diretorias das
escolas públicas e particulares. Normalmente as escolas comemoram o dia do
meio-ambiente, dia do índio, dia da árvore e preocupam-se em educar e orientar
as novas gerações, pais e seus funcionários sobre assuntos importantes
relacionados a higiene pessoal, saneamento local, coleta e disposição correta
de lixo e esgoto. Porém a massificação cultural imposta pelos meios de massa
convencionais distancia as metas educativas e ecológicas das escolas, fazendo
com que percamos o terreno dos valores e práticas éticas e educativas para os
valores de consumo de massa, valorização do poder do capital, do acumulo de
bens industriais e da competição entre indivíduos, enfim torna-se um desafio e
uma meta dos diretores e dos ambientalistas disseminar as práticas de educação
ambiental nas escolas, que por outro lado estão normalmente desprovidas de
recursos para embelezarem e manterem a sua infra-estrutura como jardins e
quintais, hortas, pomares, centros modelos de reciclagem, viveiros, produção
de mudas de plantas ornamentais, herbários e árvores frutíferas.
Não se trata de tentarmos transformar as escolas situadas em bairros e centros
urbanos em escolas agrícolas, não é este o objetivo, mas de mantermos os
valores éticos e ecológicos ativos, conforme a solicitação da legislação
ambiental brasileira e a recente Lei Federal de Educação Ambiental no.
9665/1999, que prevê a aplicação das diretrizes de educação ambiental em todas
as disciplinas das escolas. Assim a nossa experiência demonstra que
principalmente os alunos não possuem um conhecimento adequado em torno da
ecologia prática, desconhecendo espécies vegetais, animais, a flora e a fauna
nativa, bem como não sabem mais plantar árvores e nem hortaliças, cereais,
produzir adubo, montarem sementeiras, e aproveitarem melhor os princípios
ativos contidos nas ervas medicinais ou na fitoterapia brasileira.
De maneira oposta, o consumo massivo de refrigerantes, alimentos sintéticos, a
exposição das crianças a músicas eletrônicas, uso de drogas, cigarros, álcool e
prostituição infantil são muito comuns e até generalizadas. Um Programa de
Educação Ambiental está atento a esta realidade, buscando a sua transformação
para que o desenvolvimento sustentável brasileiro tenha sua direção e progresso
acelerado e adequado a melhoria social, educacional e econômica de nossa nação.
As escolas então poderão receber palestras em salas de aula e auditórios,
folders, apostilas, vídeos, experiências em hortas
escolares com a participação pratica de alunos, pais e professores, a construção
de pequenas estufas plásticas, com a reciclagem de garrafas, o uso de latões
para coleta seletiva para orgânicos, plásticos, vidros, madeira, metais; a
visita à Centros de Educação Ambiental e à Unidades Móveis de Educação
Ambiental.
Um pequeno orçamento para a doação de sementes, adubo, mudas de plantas
ornamentais, flores, árvores, ervas medicinais, pode ser disponibilizado. Também
sempre é interessante descrever uma lista de escolas estratégicas para serem
visitadas e assistidas por programas, com uma dimensão do número de alunos que
poderão ser instrumentalizados e capacitados.
Projetos de Educação Ambiental nos Postos de Saúde
Necessitamos incorporar o apoio dos médicos, enfermeiros e agentes de saúde das
comunidades, prefeituras e cidades, pois o combate as enfermidades que são
geradas pela influência do lixo são prioridade na saúde pública brasileira.
Estes programas de educação ambiental devem planejar a elaboração de convênios
com secretarias de saúde locais para que participem de Unidades Móveis de
Educação Ambiental - UMEA fornecendo folders, livros, apostilas, medicamentos,
vacinas, análises de sangue, urina, fezes, água, matéria orgânica, coliformes
fecais e forneçam atendimentos com exames clínicos de rotina em conjunto com as
ações de educação ambiental. Um serviço odontológico estima-se que pode ser
colocado nesta UMEA, melhorando a qualidade de serviços para a comunidade em
geral. As mudas de ervas medicinais podem ser oferecidas ou mesmo cultivadas ao
redor dos postos de saúde, bem como chás e compostos fitoterapicos poderão ser
distribuídos para a população de maneira gratuita.
Projetos de Educação Ambiental em Empresas
Algumas empresas possuem a necessidade de capacitar seus funcionários e técnicos
em educação ambiental e em uma nova cultura sustentável brasileira, que objetive
aprimorar e melhorar a sua qualidade-de- vida. Por outro lado, outras empresas
possuem resíduos industriais que emergencialmente necessitam serem deslocados e
armazenados em locais adequados. Sabe-se da grande receita que isto pode gerar
para as usinas de tratamento de resíduos domiciliares e industriais, onde os
valores são cotados em dólares/tonelada/tempo e forma de armazenamento conforme
a legislação internacional.
Assim torna-se estratégico para os programas sociambientais - PSAs lançarem um
convite para as empresas de destaque dos municípios para que participem
conjuntamente abrindo espaços para a realização de palestras e seminários,
campanhas promocionais, com a distribuição de apostilas, folders, livros,
brindes como camisetas, bonés, chaveiros, pastas e canetas e sacolas plásticas.
Alguns espaços dentro de fábricas e indústrias podem ser aproveitados para a
formação de modelos de compostagem e de reciclagem de resíduos. Inclusive há
tentativas de utilizar-se cerca de 2.5 % do ICMS para a agroecologia municipal,
2.5 % para o incentivo na manutenção de RPPNS e 2.5 % para a proteção de
mananciais e bacias hidrográficas. Parte do imposto de renda atualmente no
Brasil também pode ser aproveitado para PEÃS e PSAs e na proteção da cultura
sustentável brasileira e do meio-ambiente.
As Soluções para os Municípios e o Brasil
O que ocorre é que cada município no Brasil deveria ser apoiado por um Programa
Federal de Desenvolvimento Sustentável, que atuará junto com as lideranças
locais e os prefeitos, identificando a busca de soluções em setores estratégicos
e principais como:
- Agricultura sustentável, agroindústrias, geração de renda e empregos com a
comercialização e exportação de produtos agrícolas;
- Educação rural e urbana; assistência social; educação ambiental nas escolas; -
Saúde Pública e saneamento; combate a fome e a miséria, creches e hospitais; -
Industria e comercio; um estudo para melhorar a qualidade da matéria-prima e dos
produtos;
- Meio ambiente e turismo; RPPNS, proteção e valorização de
áreas ambientais; recuperação de áreas degradadas;
- Transporte e geração de energia hidrelétrica; energia solar,
eólica,
Como a maioria das prefeituras obedecem a modelos ultrapassados e convencionais,
e ainda por cima possuem a corrupção inviabilizando os
programas temos uma perda do potencial na resolução de nossos problemas muito
alta, por isso que nosso país ainda é considerado de III mundo e o que é
paradoxal, com uma continentalidde e riqueza natural impar neste planeta. Então
temos que potencializar esta discussão e importância do desenvolvimento
sustentável nas prefeituras de norte a sul de nosso país. Pode ocorrer novamente
um expressivo e notável crescimento econômico se optarmos pelo caminho mais
correto, que é a mudança de cultura e não apenas este conto de fadas populista
que são empregos, aumento de PIB, nada disso equivale em poder de transformação
do que elevarmos e aumentarmos a qualidade de nossa cultura sustentável
brasileira e mundial.
Isto em outras palavras significa que o povo vai comer mais alimentos
nutritivos, verduras, legumes, ervas medicinais, vitaminas, vai adquirir
produtos melhores, de maior durabilidade, e vai consumir menos porcarias
descartáveis, álcool, drogas, e vai ainda obter uma
maior cidadania. A democracia pode ser mais valorizada no Brasil, pois ainda
estamos muito acostumados a uma mentalidade patronal,
militar e coronelista em todos os setores de nossa sociedade. Abram bem os olhos
de vez para o III milênio que exige sustentabilidade e uma maior participação
comunitária. A humanidade ainda quer hipnotizar-se com os delírios do
capitalismo sem medidas, mas está pisando em uma grande areia movediça, ou não
percebe que cada vez pesa mais a atmosfera planetária, e a natureza vai dando
sinais que não suporta tanta destruição e exploração.
Então que possamos aprender a termos mais tempo para reciclar, separar e
aproveitar nossos resíduos... Que possamos nos desapegar de tantas coisas
inúteis, sem poder espiritual e vital, que as doemos aos pobres ou de condição
econômica
de maior necessidade...
Que valorizemos o verde em nossas ações e corações...
Que Curitiba ao invés de uma superestrutura de metrô, que vai
consumir milhões de reais, coloque energia elétrica nos seus ônibus
expressos e assim vai poluir menos seu ar, sua cidade e vai economizar muito
mais petróleo e gasolina...
Que a capital São Paulo encha de árvores como Eucaliptos e Citrus, Ervas
Medicinais como Citronelas, e o Aguapé o seu rio Tietê, para despoluir seu ar
tão cheio de fumaça... Que Brasília pare de usar tantos agrotóxicos nas suas
APAS e nos seus mananciais...
Que antes de comprarmos as coisas busquemos realmente perceber se a
necessitamos, buscando um equilíbrio em tudo, não um retrocesso e nem um avanço
muito moderno para um mundo impossível de ser sustentado por nossa sociedade e
pelo nosso próprio futuro.
Mauro Schorr: Eng. Agrônomo, Naturopata, Terapeuta, presidente da Associação
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O que é Agricultura Sustentável?
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ALUMÍNIO MORTAL
evite a intoxicação por alumínio!
-as panelas de alumínio contaminam a comida
intensamente!
efeitos do alumínio na saude:
ALUMÍNIO
ÚTIL E MORTAL - Dr. Sérgio Teixeira
Se seu cabelo está caindo, desconfie do alumínio...Este metal, quando está excessivo no organismo, provoca grande oleosidade no couro cabeludo, que vai sufocar a raiz dos cabelos.
Usar xampus contra a oleosidade ajuda, mas se você não eliminar a causa, vai perder muito cabelo. Muitas vezes, a queda de cabelos vem acompanhada de dormências ou formigamentos quando se fica na mesma posição (com as pernas cruzadas, por exemplo).
Além dos seus cabelos, todo o seu organismo está sendo prejudicado: o alumínio deposita-se no cérebro, causando o mal de Alzheimer (esclerose mental precoce) e espulsa o cálcio dos ossos, produzindo a osteoporose.
Esse cálcio vai se depositar em outros lugares, produzindo bursite, tártaro nos dentes, bico de papagaio, cálculos renais...
E também vai para dentro das suas artérias, estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemias cardíacas (infarto), cerebrais (trombose) e genitais (frigidez e impotência).
Níveis tóxicos de alumínio no organismo podem levar a cólicas, distúrbios gastrointestinais, dificuldades no metabolismo do cálcio, nervosismo extremo, anemia, dor de cabeça, diminuição do funcionamento do rim e do fígado, esquecimento, enfraquecimento dos ossos e músculos.
Para o Dr. Mauro Tarandach, da Sociedade Brasileira de Pediatria, está bem claro o papel do alumínio nas doenças da infância, graças ao avanço da biologia molecular no que tange ao papel dos oligoelementos na fisiologia e na patologia.
Os sintomas clínicos da intoxicação por alumínio nas crianças, além da hiperatividade e da indisciplina, são muitos: anemia microcítica hipocrômica refratária ao tratamento com ferro, alterações ósseas e renais, anorexia e até psicoses, o que se agrava com a continuidade da intoxicação.
Atualmente se utiliza a biorressonância para avaliar o nível do alumínio e outros metais. O método é muito menos dispendioso, podendo ser utilizado no consultório ou na casa do paciente.
E como o alumínio entra no organismo?
Através das panelas de alumínio, por exemplo, que vêm sendo proibidas em muitos países do mundo.
Na Itália, famosa por seus restaurantes, nenhum deles pode usar essas panelas, devido à proibição do governo italiano.
É que
as panelas de alumínio contaminam a comida
intensamente. Para você ter uma idéia: pesquisa da Universidade do Paraná demonstrou que as panelas vendidas no Brasil deixam resíduos de alumínio nos alimentos que vão de 700 a 1.400 vezes acima do permitido.
Isso só ao preparar a comida. Se esta ficar guardada na panela por algumas horas, ou de um dia para o outro, este valor pode triplicar ou quintuplicar.
Viu por que vale a pena trocar de panelas?
Mas não é só. Sabe as latinhas de refrigerantes e cervejas, hoje tão difundidas no Brasil?
Pesquisa do Departamento de Química da PUC demonstrou que elas não são fabricadas de acordo com os padrões internacionais.
Em conseqüência, seu refrigerante predileto pode conter quase 600 vezes mais de alumínio do que se estivesse na garrafa.
E além do alumínio, foram demonstrados pelo mesmo estudo mais 12 outros metais altamente perigosos para a saúde nessas latinhas, como o manganês, que causa o mal de Parkinson, o cádmio, que causa psicoses, o chumbo, encontrado no organismo de muitos assassinos, e outros.
Prefira SEMPRE as garrafas, OK?
Descoberto em 1809, o alumínio é um metal muito leve (só é mais pesado do que o magnésio) e já foi muito caro. Naquela época, Napoleão III, imperador da França, pagou 150 mil libras esterlinas (mais ou menos 300 Mil reais) por um jogo de talheres de alumínio.
Esse metal tem espantosa versatilidade, sendo utilizado em muitas ligas metálicas.
Depois do aço, é o metal mais usado no mundo, seja em panelas, embalagens aluminizadas, latas de refrigerantes e cervejas, antiácidos e desodorantes antitranspirantes, assim como vasilhames para cães e gatos comerem e beberem.
Nestes, pode causar paralisia dos membros posteriores que leva ao sacrifício precoce dos animais. ..
Repassem...vamos divulgar
O lado mais brilhante da folha de alumínio
é assim porque recebe um polimento para criar uma barreira ao contacto direto do alumínio com o alimento!
Além de usá-lo com o lado brilhante voltado para o alimento, deve-se evitar dar mais de uma volta no alimento, pois na segunda volta em diante os líquidos que gravitarem entre as camadas serão poluídos com o alumínio e voltarão impiedosamente para a nossa receita.
Assim é importante fazer a finalização em forma de trouxa que deve ficar situada na parte superior, para evitar esta comunicação dos caldos do alimento com a parte ruim do papel-alumínio.
Ricardo Penna/Penninha, escritor e consultor gastronômico, 11/2012.
evite a intoxicação por alumínio!
ja sabe qual o lado que deve usar?
* use Cco (Copia Carbonada Oculta) ou Bcc (Blind copy).
* Retire os endereços antes de reenviar.
Dificulte assim, a disseminaçãode vírus e spam.
Se não quiser mais receber minhas mensagens, porfavor, me avise,
para que eu possa retirar o seu nome da minha lista de
destinatários." "
-as panelas de alumínio contaminam a comida
intensamente!
efeitos do alumínio na saude:
ALUMÍNIO
ÚTIL E MORTAL - Dr. Sérgio Teixeira
Se seu cabelo está caindo, desconfie do alumínio...Este metal, quando está excessivo no organismo, provoca grande oleosidade no couro cabeludo, que vai sufocar a raiz dos cabelos.
Usar xampus contra a oleosidade ajuda, mas se você não eliminar a causa, vai perder muito cabelo. Muitas vezes, a queda de cabelos vem acompanhada de dormências ou formigamentos quando se fica na mesma posição (com as pernas cruzadas, por exemplo).
Além dos seus cabelos, todo o seu organismo está sendo prejudicado: o alumínio deposita-se no cérebro, causando o mal de Alzheimer (esclerose mental precoce) e espulsa o cálcio dos ossos, produzindo a osteoporose.
Esse cálcio vai se depositar em outros lugares, produzindo bursite, tártaro nos dentes, bico de papagaio, cálculos renais...
E também vai para dentro das suas artérias, estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemias cardíacas (infarto), cerebrais (trombose) e genitais (frigidez e impotência).
Níveis tóxicos de alumínio no organismo podem levar a cólicas, distúrbios gastrointestinais, dificuldades no metabolismo do cálcio, nervosismo extremo, anemia, dor de cabeça, diminuição do funcionamento do rim e do fígado, esquecimento, enfraquecimento dos ossos e músculos.
Para o Dr. Mauro Tarandach, da Sociedade Brasileira de Pediatria, está bem claro o papel do alumínio nas doenças da infância, graças ao avanço da biologia molecular no que tange ao papel dos oligoelementos na fisiologia e na patologia.
Os sintomas clínicos da intoxicação por alumínio nas crianças, além da hiperatividade e da indisciplina, são muitos: anemia microcítica hipocrômica refratária ao tratamento com ferro, alterações ósseas e renais, anorexia e até psicoses, o que se agrava com a continuidade da intoxicação.
Atualmente se utiliza a biorressonância para avaliar o nível do alumínio e outros metais. O método é muito menos dispendioso, podendo ser utilizado no consultório ou na casa do paciente.
E como o alumínio entra no organismo?
Através das panelas de alumínio, por exemplo, que vêm sendo proibidas em muitos países do mundo.
Na Itália, famosa por seus restaurantes, nenhum deles pode usar essas panelas, devido à proibição do governo italiano.
É que
as panelas de alumínio contaminam a comida
intensamente. Para você ter uma idéia: pesquisa da Universidade do Paraná demonstrou que as panelas vendidas no Brasil deixam resíduos de alumínio nos alimentos que vão de 700 a 1.400 vezes acima do permitido.
Isso só ao preparar a comida. Se esta ficar guardada na panela por algumas horas, ou de um dia para o outro, este valor pode triplicar ou quintuplicar.
Viu por que vale a pena trocar de panelas?
Mas não é só. Sabe as latinhas de refrigerantes e cervejas, hoje tão difundidas no Brasil?
Pesquisa do Departamento de Química da PUC demonstrou que elas não são fabricadas de acordo com os padrões internacionais.
Em conseqüência, seu refrigerante predileto pode conter quase 600 vezes mais de alumínio do que se estivesse na garrafa.
E além do alumínio, foram demonstrados pelo mesmo estudo mais 12 outros metais altamente perigosos para a saúde nessas latinhas, como o manganês, que causa o mal de Parkinson, o cádmio, que causa psicoses, o chumbo, encontrado no organismo de muitos assassinos, e outros.
Prefira SEMPRE as garrafas, OK?
Descoberto em 1809, o alumínio é um metal muito leve (só é mais pesado do que o magnésio) e já foi muito caro. Naquela época, Napoleão III, imperador da França, pagou 150 mil libras esterlinas (mais ou menos 300 Mil reais) por um jogo de talheres de alumínio.
Esse metal tem espantosa versatilidade, sendo utilizado em muitas ligas metálicas.
Depois do aço, é o metal mais usado no mundo, seja em panelas, embalagens aluminizadas, latas de refrigerantes e cervejas, antiácidos e desodorantes antitranspirantes, assim como vasilhames para cães e gatos comerem e beberem.
Nestes, pode causar paralisia dos membros posteriores que leva ao sacrifício precoce dos animais. ..
Repassem...vamos divulgar
O lado mais brilhante da folha de alumínio
é assim porque recebe um polimento para criar uma barreira ao contacto direto do alumínio com o alimento!
Além de usá-lo com o lado brilhante voltado para o alimento, deve-se evitar dar mais de uma volta no alimento, pois na segunda volta em diante os líquidos que gravitarem entre as camadas serão poluídos com o alumínio e voltarão impiedosamente para a nossa receita.
Assim é importante fazer a finalização em forma de trouxa que deve ficar situada na parte superior, para evitar esta comunicação dos caldos do alimento com a parte ruim do papel-alumínio.
Ricardo Penna/Penninha, escritor e consultor gastronômico, 11/2012.
evite a intoxicação por alumínio!
ja sabe qual o lado que deve usar?
* use Cco (Copia Carbonada Oculta) ou Bcc (Blind copy).
* Retire os endereços antes de reenviar.
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